O UTILITARISMO
" Se a utilidade é a fonte última das obrigações morais, então pode ser invocada para decidir entre elas quando as suas exigências são incompatíveis. Embora a aplicação do padrão possa ser difícil, é melhor tê-lo do que não ter nenhum: noutros sistemas em que todas as leis morais pretendem ter uma autoridade independente, não há qualquer árbitro comum autorizado a interferir entre elas, as suas pretensões em ter precedência sobre as outras repousam em pouco mais do que sofismas, e, a não ser que estejam determinadas, como geralmente estão, pela influência não reconhecida de considerações de utilidade, proporcionam um grande espaço para a acção de desjos e parcialidades pessoais. Devemos recordar que só nestes casos de conflito entre princípios secundários é preciso recorrer a primeiros princípios. "
J.S. Mill
<< Home