Textos de Ética na biblioteca da E.S.B.
«Camila, Manuel e os seus amigos regressavam a casa e caminhavam lentamente enquanto conversavam. Ao chegar à pequena praça com a fonte, pararam como sempre no quiosque para verem as novas revistas em que apareciam as suas estrelas de cinema favoritas. Repararam também com interesse no título de um jornal e que se lia: «Suicídio misterioso!». Mais abaixo, relatava-se que duas amigas se tinham suicidado, lançando-se juntas de uma ponte. Tinham deixado uma carta em que diziam que não se devia culpar ninguém pela sua morte e solicitavam que, caso ficassem em coma, não as mantivessem vivas artificialmente, mas que as deixassem morrer. A carta não fazia, no entanto, qualquer menção às razões da trágica decisão.
(…)
- Que horror! – exclamou Camila. – O que as terá levado a isto?
- Sim, é estranho! – concordou Inês. – Não percebo porque há gente que se suicida.
Não sei o que há por trás disto– respondeu Camila. – Talvez tivessem projectos que queriam realizar e, por não os poderem concretizar, pensaram que não valia a pena continuar a viver.
- Achas que se suicidaram por considerarem que a sua vida deixara de ter sentido? – perguntou Manuel.
……………………………………»
Obviamente este texto tem continuação e explora aspectos muito significativos no âmbito das reflexões éticas. É um texto do Livro de Manuel e Camila – Diálogos sobre Ética de Ernst Tugendhat (et altri). Há um exemplar à espera na Biblioteca da E.S.B.. A cota é 13/118 - 4939. Vale a pena!!
«Camila, Manuel e os seus amigos regressavam a casa e caminhavam lentamente enquanto conversavam. Ao chegar à pequena praça com a fonte, pararam como sempre no quiosque para verem as novas revistas em que apareciam as suas estrelas de cinema favoritas. Repararam também com interesse no título de um jornal e que se lia: «Suicídio misterioso!». Mais abaixo, relatava-se que duas amigas se tinham suicidado, lançando-se juntas de uma ponte. Tinham deixado uma carta em que diziam que não se devia culpar ninguém pela sua morte e solicitavam que, caso ficassem em coma, não as mantivessem vivas artificialmente, mas que as deixassem morrer. A carta não fazia, no entanto, qualquer menção às razões da trágica decisão.
(…)
- Que horror! – exclamou Camila. – O que as terá levado a isto?
- Sim, é estranho! – concordou Inês. – Não percebo porque há gente que se suicida.
Não sei o que há por trás disto– respondeu Camila. – Talvez tivessem projectos que queriam realizar e, por não os poderem concretizar, pensaram que não valia a pena continuar a viver.
- Achas que se suicidaram por considerarem que a sua vida deixara de ter sentido? – perguntou Manuel.
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Obviamente este texto tem continuação e explora aspectos muito significativos no âmbito das reflexões éticas. É um texto do Livro de Manuel e Camila – Diálogos sobre Ética de Ernst Tugendhat (et altri). Há um exemplar à espera na Biblioteca da E.S.B.. A cota é 13/118 - 4939. Vale a pena!!
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