O EMPIRISMO de David HUME
Tal como Descartes, David Hume também procedeu ao questionameno filosófico acerca da origem, possibilidade e limites do conhecimento humano.
No polo oposto de Descartes, Hume afirma que todo o conhecimento começa com a experiência, ou seja: nega a possibilidade de existência de ideias inatas.
Para este filósofo todo o conhecimento assenta em percepções; elas são o que dão conteúdo ao pensamento. Este conteúdo do conhecimento é, segundo ele, constituído então por percepções que se dividem em impressões e ideias.
As impressões são aquilo que surge no nosso espírito e está directamente ligado ao real exterior: são imagens, sentimentos, actos, que provêm de uma experiência recente, vivida, actual.
As ideias são representações, também, da realidade, mas já distantes da mesma, são marcas deixadas pelas impressões quando estas desapareceram. As ideias são cópias enfranquecidas das impressões originais.
Hume chama a atenção que quer as impressões quer as ideias possuem a mesma origem e natureza: o que as distingue é o grau de vivacidade, a 'distância' a que estão da realidade exterior.
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